A NASA coloca o ponto de não retorno do aquecimento global daqui a 10 anos +

Holandeses têm selos postais com sementes que se podem semear
Inhabitat.

Estação espacial e space shuttle vistas da Terra
Boas fotos e interessantes também. Bad Astronomy.

A NASA coloca o ponto de não retorno do aquecimento global daqui a 10 anos
Com a atitude prevalente do “business as usual” que prevejo que não terá qualquer mudança. ABC News.

A China já ultrapassou os EUA em emissões de CO2
Isto estava anunciado, mas o interessante é constatar que as emissões continuam a aumentar por todo o Mundo a um ritmo nunca visto. Na China, como se depreende, muitas destas emissões são à conta de produtos de consumo do Ocidente. Há um “outsourcing” de emissões e poluição dos EUA e da Europa. Público.

Nike, General Electric e Canon lideram nos esforços para reduzir emissões
Nas empresas de produtos de consumo. A Apple volta a estar miseravelmente, provando uma vez mais que não é com “spin” que se melhoram os factores ambientais. Por coincidência comprei hoje um Airport Extreme — de uma forma ou de outra, nunca se faz o que está certo. Só se for dentro de uma caverna no meio do mato. A Amazon conseguiu pontuar zero neste estudo — pelo menos já não desce e os “spin-doctors” na próxima podem dizer que subiu.

Um lago inteiro desapareceu no Sul do Chile
Reuters.

Afinal o aquecimento global não é nada, lá para 2020 o frio é que vai ser o problema
Uma coisa já descobri, nunca haverá provas científicas suficientes a relacionar o aquecimento global com as actividades humanas, porque as indicações em contrário são tão vastas como a imaginação e os bolsos dos interesses instalados. Seja. Deste artigo, fica a frase “play God by restricting carbon-dioxide emissions” — já aumentá-las anualmente não é “play God”, nem merece qualquer comentário. Finantial Post.

Uma resposta para“A NASA coloca o ponto de não retorno do aquecimento global daqui a 10 anos +”

  1. Luciano

    O conceito de “ponto de não retorno” não deve ser fácil de assimilar pela maioria das pessoas. Vai ser bonito, vai.

  2. José Rui Fernandes

    Se queres que te diga, acho que ninguém está minimamente interessado.
    Ainda há o conceito de realimentação positiva, que já se verifica hoje — menos superfícies brancas, oceanos a absorver menos CO2, tundra a libertar CO2 em quantidades enormes…

    Se reparares no texto do Finantial Post, não faltam vantagens atribuidas ao aquecimento do planeta — se alguns milhares de milhões penarem, paciência é a vida. Não vamos é “play God”. Não só nunca existirão provas e argumentos, como também por esse facto, a culpa irá morrer solteira. E há uns mais culpados que outros.
    Mas vamos ver. Vivemos tempos interessantes, não é todos os dias que se assiste a extinções em massa, desaparecimento de gelo polar e glaciares e aumento do nível médio do mar.

  3. Ema Martins

    Pois é! A culpa morre solteira… Mas somos todos um pouco culpados.
    Por quetões de saúde do filhote comecei a ter de olhar para as etiquetas (e cortá-las). Fiquei indignada! Maior parte dos produtos de marcas conceituadissimas no mercado são “made in China”. Logo China! Um dos maiores produtores de CO2, ainda por cima com condições deploráveis de trabalho. Certamente que se no velho continente também não existisse qualquer preocupação ambiental as empresas produziriam mais barato (muito mais!).
    O meu contributo é não consumir artigos com proveniências duvidosas. Compro p.ex “Moara” (publicidade gratuita) que apresenta qualidade e é fabricado em Portugal.
    Pode parecer preciosismo pois há sempre quem compre. Mas sinto que faço algo e espero que haja mais um ou outro a pensar da mesma forma.
    Boas

  4. José Rui Fernandes

    Mas somos todos um pouco culpados.

    Não tenho dúvida disso, a minha teoria é uns mais que outros. Nem me refiro a nós, simples civis, mas a quem tem poder.
    O exemplo do Airport Extreme da Apple que dei…
    Se eu não comprar (Teria de comprar alternativa, qual? É melhor ambientalmente?), vende-se menos um — se a Apple fizer o que está certo, vendem-se milhões com impacto infinitamente menor.
    Tenho um Airport Extreme de 2003, o tamanho é sensívelmente o mesmo se bem que forma diferente. A embalagem é mais do dobro. Com o mesmo material, em 2007 embalam dois produtos equivalentes, gastam-se metade desses recursos. Quem tem poder é a Apple, o meu é mínimo.

    O que refere é uma das questões que ando atento — quilómetros que os produtos percorrem até chegarem a nós. Considero particularmente chocante alimentos produzidos na Europa que vão até à China ser processados e voltam.
    Como deve andar a reparar, é cada vez mais difícil poder escolher uma alternativa, porque em muitos casos não há.

    Quanto à China (e outros) não defendo o proteccionismo a não ser de valores. Um país ocidental e as suas empresas só deviam fabricar noutros países que tivessem os mesmos valores que nós. Valores sociais — desde democracia,repudiar o trabalho infantil ou em condições infra-humanas, liberdade de expressão… Assim não sendo considero hipocrisia e concorrência desleal. Dizer que o capitalismo vai a esses países “contaminar” sociedades repressivas com os seus valores, nessas condições, só pergunto: Que valores?

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