As folhas da discórdia

Desde que resolvi tratar de uma parte do quintal, tudo é criticável. Do formato dos canteiros à alfazema; das variedades escolhidas às aromáticas; de não utilizar químicos à caixa das sementeiras (este remoque foi particularmente inspirada, “parece um caixão”).
Pois bem, este fim de semana, a meio das minhas planeadas tarefas, fiquei ligeiramente saturado e resolvi deixar o quintal para quem tão bem sabe criticar.
Isto a propósito de umas folhas que andavam pelo chão. Mais uma vez, sob esse pretexto, tenho os vasos todos uns em cima dos outros e gota-a-gota que estava pronta desfeita, o que me incomoda. As folhas não me estavam a incomodar nada.

Uma resposta para“As folhas da discórdia”

  1. VASCO SILVA

    Por aqui é o que não falta.Críticas quase sempre mordazes.
    De facto algumas coisas estão mesmo desleixadas. Só não estariam se “desse confiança ao quintal” e não dormisse de noite.

    O que mais me preocupa são as ervas, que de facto, dão um péssimo aspecto.

  2. Filipe

    Olá, de novo…Não desistas. Por aqui não me faltam criticas também. Um dos lados positivos é a aprendizagem que os outros (nós leitores do blog) também fazem com as tuas tentativas, com sucesso ou não.

  3. José Rui Fernandes

    AMUEI!

    Nada disso, estou “cool” :). Vou-me dedicar ao jardim.

    Olá Filipe. Não desisto, estou é um bocado farto. Ainda me vou candidatar a uma “horta à porta”, que agora é praticamente à porta mesmo. Isto de ter a horticultura no quintal dos meus pais já deu o que tinha a dar.
    Por outro lado, este ano com a dureza da mudança na livraria que se arrastou desde Março, praticamente perdi o ano hortícola — quase nem colhi nada, o meu pai e o senhor Reis (que entretanto também já desistiu de tratar do quintal) colheram. Depois as ervas vão tomando conta e o desânimo aparece.
    E já que mais ninguém está a ler :) , sabes que hoje em dia os vegetais aparecem em casa arranjadinhos, com excelente aspecto e sem trabalhinho nenhum. De cada vez que trago coisas do quintal, sinto algumas “más vibrações” no ar. A verdade é que não ajudo nada na cozinha e trazer estes vegetais com aspecto nada comercial, nada arranjados… é trabalho, independentemente do seu valor nutritivo (e sentimental para mim).
    Hoje em dia, praticamente só se tem tempo para o trabalho “oficial” ou inadiável, estes extras acabam por só atrapalhar.

  4. VASCO SILVA

    Pelo que estou a ver, parece que talvez vá haver uma espécie de divórcio colectivo, com tanta “refilice”.

    Proponho arranjarmos advogado comum, para aparar estas “secas”.

    Cá por mim faço “orelhas moucas” quase sempre. Resulta durante uns dias.

    Se não brincamos com isto, a vida fica uma chatice…

  5. Maria Luisa

    Estas contrariedades realmente dão uma sensação de impotência, vontade de atirar com as nabiças ao ar… e lá dizem eles ” não paga o trabalho que dá”… desculpem o termo, mas que raios, claro que paga! Claro que compensa todos os sacrificios que se vão fazendo!
    Quem não compreende este gosto e necessidade, não tem direito de antena para opinar…( cá para mim é assim…)!!!

    Não acho que vá desistir, gosta demasiado…

  6. José Rui Fernandes

    Não está em causa desistir Maria Luisa… O que gostava mesmo era de ter a base no Sargaçal e dedicar-me lá a cultivar o que me apetecesse. Que dá lá praticamente tudo já eu vi.

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