Aprendendo com Gustave Flaubert (1821-1880)

Acer japonicum ‘Aconitifolium’ (Aceraceae)

Gosto do Outono, esta estação triste convém às recordações. Quando as árvores já não têm folhas, quando o céu conserva ainda, ao crepúsculo, o tom rubro que doura as ervas murchas, é bom ver apagar-se tudo o que ainda ontem em nós ardia.

Uma resposta para“Aprendendo com Gustave Flaubert (1821-1880)”

  1. Maria Luisa

    Há quem ache a primavera mais colorida e linda, cá para mim é o Outono, são as cores Quentes… é vento que levanta as folhas e que quase nos faz sentir a rodopiar com elas … é o nevoeiro que se confunde com o fumo das chaminés… é o cheiro que permanece no ar…

  2. Paulo Patrício

    Essa imagem do Outono, pelo menos para quem vive no centro do Porto, é uma coisa que já só quase pertence à literatura.

  3. mário venda nova

    é uma coisa que já só quase pertence à literatura.

    Já existem plantados em várias artérias do Porto plátanos que nesta época dão uma cor fantástica à cidade e vem-me já à cabeça a rua de Sá da Bandeira…

  4. Maria Luisa

    …Vivo no concelho de Amarante, e acho esta cidade mágica no Outono, não há um dia que não contemple a magnificiência das árvores que abundam e pintam Amarante…não fosse ela terra de Amadeu de Souza Cardoso…

  5. Paulo Patrício

    @ Mário

    Moro duas ruas ao lado da Sá da Bandeira. Por aqui, “várias artérias” é sinónimo de poucas. Nesta zona, tirando os jardins e as ruas que sofreram arranjos nos últimos anos, a grande excepção é a Avenida Rodrigues de Freitas e perpendiculares. Foram as únicas que resistiram a uma miserável política de abate e arranque, que de resto, não é recente e remonta à década de 90 (estava eu no liceu e já se falava nisso ). Gosto de plátanos, mas às tantas parece que estes “já existem” em “várias artérias” do Porto para dar a cor exacta da estação em que estamos e quando é preciso, não vá andar por aí gente distraída.

    @ Maria

    É bem verdade: o Outono em Amarante é pleno e abunda!

  6. mário venda nova

    Por aqui, “várias artérias” é sinónimo de poucas.

    De facto são, a Av. Fernão Magalhães está repleta de plátanos e a vista é fantástica. Passo lá todos os dias e nesta altura é um cenário muito fora do vulgar, com as cores outonais no auge.

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