Pulverizador 8l

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Quando precisei de um pulverizador, o primeiro que comprei, no Grémio de Cinfães, foi este. Com muito pouco uso, começou a funcionar mal. Sem razão aparente, o tubinho que faz a captação do líquido, rachou em baixo, junto a um pequeno filtro e na parte superior também, onde engata no tubo de pulverização. É excessivamente frágil.<br />
Entretanto consegui arranjá-lo, com um pouco de fita super-forte e usei-o hoje para pulverizar <a href=Óleo Hortícola nos citrinos.
O pulverizador usa-se ao ombro e cheio, é completamente desconfortável e muito mal jeitoso. Também se acaba por retirá-lo do ombro cada vez que é necessário bombar pressão, o que é uma forma de trabalhar muito estranha, constantemente interrompida.
Se a quantidade a pulverizar for pouca, um pequeno aparelho de 1,5l cumpre a função perfeitamente. Se for muita, é de longe preferível um pulverizador de 11l, de carregar às costas. Acaba-se por ter mais líquido, com muito menos esforço e trabalha-se muito mais eficazmente.
Em resumo, não aconselho a compra deste pulverizador, ou outro parecido, com a mesma forma-função.

Uma resposta para“Pulverizador 8l”

  1. fernando

    Pulverizadores bons são aqueles antigos todos feitos em cobre pois tem facil manutenção e mesmo com ´pouco uso estão sempre operacionais

  2. jrf

    O meu avô tinha um e quando deixou de poder, vendeu-o. Tive pena, era excelente e tinha uma cana enorme.

  3. Míope

    Belo blogue. Vim aqui parar por causa duma entrada sobre a fuinha (há alguém que me chama fuinha, na brincadeira, de modo que tive curiosidade de aprender alguma coisa sobre o bicho; somos parecidos). Na página principal, achei piada a esta entrada sobre pulverizadores. Em miúdo, lembro-me de ver um senhor usar um dos tais modelos em cobre, para tratar dumas videiras num quintal grande em Oliveira do Douro. Aqueles dois cilindros às costas pareciam-me uma coisa das histórias do Júlio Verne. Por curiosidade, procurei por “pulverizador cobre” no Google Images e vi que ainda se fabricam (quem sabe, haverá até diferentes marcas).

  4. Luciano Lema

    Eu tenho um desses de cobre. Era de uma tia minha que, quando deixou de lhe dar uso, mo ofereceu.
    Mas uma coisa é vê-los, outra é carregá-los aos ombros! Sem dúvida muito mais bonitos, nomeadamente com a grande cana para chegar às maceiras e pessegueiros mais altos, são também muito mais pesados: levam uns doze litros de produto (que no meu caso se resume a calda bordalesa) mas vazios pesam quase isso em kilogramas. Cheios ficam bem pesadinhos!
    Obrigam também a alguma manutenção – no caso da calda de bordéus, o sulfato de cobre reage com o as paredes do pulverizador (a parte da bomba é em latão, por isso está imune) e portanto tem de ser bem lavado ou começa a oxidar.
    Apesar de ser de metal também têm as suas fragilidades. Um dia caiu-me ao chão e abriu uma fenda na junta do fundo. Uns apertões e uma solda de estanho e ficou como novo. Se fosse dos de plástico suponho que tivesse ficado irremediavelmente perdido.

  5. jrf

    A parte da lavagem devia fazer parte da boa norma de qualquer jardineiro. Eu sei que nem sempre faço isso, principalmente no Sargaçal, onde as condições são péssimas e quando saio já é noite.
    Mas lembro-me que o meu avô lavava religiosamente o pulverizador, ferramentas eram guardadas a brilhar e tudo o mais. Se eu fosse metade do metódico e arrumado, já me sentia satisfeito.

  6. Paulo Vieira

    Para quem os fabrica desde 1910 ( Albino Vieira e Filhos, Lda – Costa do Valado – Aveiro) é com imenso prazer que leio estes comentários.

    Um abraço

  7. José Rui Fernandes

    Caro Paulo Vieira, obrigado por ter passado por cá. Adoro empresas antigas e com tradição familiar.
    Acho fantástico que fabrique um produto tão durável nesta época de consumismo desenfreado. Como sabe, muitas empresas faliram porque paradoxalmente tinham “qualidade de mais” (refiro-me a Portugal, Europa e EUA principalmente).
    Parabéns pelo centésimo aniversário daqui a pouco tempo e mais 100 anos é o que lhe desejo.

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